20 setembro 2006

| memories |

Ando pensando um pouco nisso.

Crédito: Henri Cartier-Bresson, o mestre

Me diverti muito na infância. E na adolescência, cresci como alguém normal (entenda normal como alguém que não foi muito influenciado pelas modinhas, que sente saudades do pogobol e do pirocoptero, e sem traumas maiores), cheio de brincadeiras infantis e inseguranças tipicas dessa fase. Aquém, sempre fui um romântico sonhador (sem solução!). E ainda me lembro das primeiras flores (roubadas, claro!) que entreguei pra uma garota. Eu tinha 12, 13 anos e estava no primário ainda . Ela se chamava Raquel e não entendeu muito bem meu ato, entregando-lhe 3 flores meio muchinhas já, mas parece ter gostado. Ficou sem falar comigo o resto do ano, enquanto meus coleguinhas diziam "é apenas vergonha!" e "ela é tão timida, tadinha!", eu me recusava a aceitar esse fato mas também não fiz nada que pudesse muda-lo.

Seria o meu primeiro grande amor, que realmente não tive.

Hoje paro pra pensar e vejo que o tempo passou, as declarações avançaram para um outro rumo. E até mesmo falando do passado, sem supostas segundas intenções, posso estar fazendo uma, né? ;)


ps¹: não que isso seja uma declaração.

Rafael R blefou, quando eram 7:02 PM